Que sejam doces os finais de tardes, inclusive os de segunda-feira –
quando começa a contagem regressiva para o final de semana chegar. Que seja
doce a espera pelas mensagens, ligações e recadinhos bonitinhos. Que seja (mais
do que) doce a voz ao falar ao telefone. Que seja doce o seu cheiro. Que seja
doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce a leveza que eu
sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu
abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão.
Então, que seja doce. Que sejamos doces. E seremos, eu sei.
Caio Fernando Abreu
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