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domingo, 28 de dezembro de 2014

O ano é novo...

É tempo de roupas brancas para inspirar pureza, paz, para simbolizar um ano inteiro, novinho, todo em branco. É tempo de desejar coisas boas, traçar metas, fazer planos. É tempo de se deixar contagiar por sentimentos bons. A gente sabe, ano novo nada mais é que uma bela zerada no calendário. Dia primeiro tudo continua ‘igual’, ou talvez não. A gente precisa de doses generosas de ilusão pra suportar essa vida de cão. Faz bem, digamos que, se iludir com essas coisas doces. Nós seres humanos, precisamos de grandes motivos para promover grandes mudanças. Então, sabiamente inventaram isso de fim de ano. Temos um motivo do tamanho do mundo pra deixar um passado todo pra lá, e recomeçar. Alguns vão além. Caroços de uva, sete ondas, roupas vermelhas pro amor, amarelo pra fortuna, verde pra esperança. Vai que essas crenças tem um belo fundo de verdade? Acho que ninguém é ninguém pra ser tão importante ao ponto de poder julgar alguém. É tempo de aperto no coração, de nostalgia, é tempo de relembrar tudo que a gente viveu durante o ano. De janeiro até 31 de dezembro. Nossa! Quanta gente entrou, saiu, modificou, desarrumou, organizou, quanta gente fez da nossa vida hotel. Acho que as pessoas duram um tempo certo na vida das outras. O tempo de fazer sua parte, depois, de fazer a mala e partir. Tudo tem seu tempo, sua hora e seu lugar. Nada, acredite, nada acontece por acaso. Deus é perfeito. Não vale mais a pena ficar remoendo feridas. Não vale mais a pena ficar remoendo os amores ou as histórias que não deram certo. Algumas coisas são melhores assim, meio quebradas. Ou então, que a gente não lamente, mas corra atrás do tal prejuízo. Se eu pudesse eleger um aprendizado nesse ano que se encerra, escolheria o: Seja sempre você mesmo. Esse clichê pega a gente de jeito. É preciso muita coragem pra dar a cara a tapa e se mostrar como é. Diferente do que as pessoas esperam, diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver. Que neste 2015, a gente seja mais feliz que foi esse ano. Que a gente ame muito mais. Que a gente levante a cada queda, sempre com a cabeça erguida e o sentimento de dever cumprido. Que a gente tenha coragem de ser quem se é e de mostrar ao mundo isso.
Que no ano que vai começar, todos os nossos sonhos, ou melhor, que todas as nossas reais necessidades sejam supridas. São mais novos trezentos e sessenta e cinco dias pra eu, você e todo mundo, fazermos a diferença. O ano é novo. A gente também pode ser.

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