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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Não cabe títulos


Aceitar um fim é aceitar um novo começo. Continuar numa relação só por amor faz tanto sentido quanto ir patinar porque está com fome. Ficar ao lado de alguém requer muito mais que amor, diria que o principal é a admiração, mas nem sempre admiramos, ou então admiramos muito um dia e daí veio a vida fazendo tudo cair por terra... E ainda assim insistimos, mas dessa forma você perde tempo, pessoas, vida. Você ganha arranhões que poderiam ter sido evitados, ganha mágoas de alguém que poderia ter sido sempre especial e só. E tem aqueles que ainda confundem amor com costume, pois o costume grita e vc pensa que é o amor ainda vivo em algum canto. Grande engano, grande perigo. Até que o costume mude de figura, tudo é vazio, lembranças, saudade... E, mesmo depois do fim vc ainda quer tentar, tentar, tentar. É o velho vício de mexer na ferida??? NÃO, NÃO !!! É o medo da solidão alguns diriam, mas eu diria sem rodeios que nada mais é que a fraqueza batendo a sua porta. E como os fracos me incomodam. Pessoas que tem condição e meios de reagir, de agir, de mudar e ter um novo fim, mas se entregam ao desanimo. Entregam-se ao problema e ao caos emocional. Em certos momentos raiva, rancor e ódio são infinitamente melhor do que depressão, prostração e desanimo. A raiva, o rancor e o ódio impulsionam as pessoas a agirem, mesmo com sentimentos tão baixos. Não estou assim por pessoas que vivem e existem longe, pessoas distantes, não! Estou assim pelo comportamento de pessoas ao alcance de meus olhos, de meus braços, de minhas mãos. Pessoas que admiravam por uma fortaleza ímpar e de repente tudo desmorona... Há dias que penso que as pessoas fracas deveriam ser deixadas a sua própria sorte. Deveríamos deixá-los as conseqüências e efeitos de suas escolhas e fraquezas. Deveríamos obedecer à idéia e teoria de que o mundo é governado e vivido pelos mais aptos. Pessoas que se prostram por que pensaram e planejaram um sucesso que não chegou e não pode ser atingido. São pessoas inaptas para certas atividades. 
Eu descobri que tenho um jeito de gostar exagerando os fatos e que a ficção é o que mais participa da minha realidade, crio imagens, acredito em personagens e super heróis... daí a vida chega sem rodeios e desvestem os personagens (tipo quando a gente descobre que Papai Noel não existe).
 Uma boa base impede um desmoronamento, mas que a implosão da estrutura inteira, às vezes, é a coisa mais sábia a se fazer em determinados momentos, disso não tenho dúvidas!
O amor é a maior contradição que conheci... Ontem era a única coisa que queria e hoje não quero mais!



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